Michael
Balint, médico de profissão enveredou pela psicanalise através da sua primeira
mulher Alice Szekely-Kovacs que fez uma análise com Sandor Ferenczi que a tratou de uma agorafobia. Fez uma
analise com Hanns Sachs e Sandor
Ferenczi a seguir. Tinha interesse pela psicossomática. Mudou-se para Londres,
onde trabalhou na Clinica Tavistock. Nesta tem oportunidade de conhecer Wilfred
Ruprecht Bion e Jonh Rickman.
Dos seus
trabalhos em psicanalise destacam-ses as conceções de Case Work ou Falha
Básica.
Case
Work ou Grupos Balint – trata-se de reuniões ou sessões de troca de relatos de
casos clínicos entre médicos e psicanalistas
Falha
Básica – é espaço que surge antes da instalação do édipo e descreve uma
ausência – uma terceira parte estruturante- de toda a realidade objetal.
Segundo M. Balint, o individuo fica entregue a si mesmo e é por isso levado a
criar algo a partir de si mesmo. Também poderá ser descrita como o espaço que
há entre as necessidades psicológicos e fisiológicas do bébe e o cuidados
maternos.
Das
suas obras mais importantes salientamos: “O médico, o seu Doente e a Doença”,
(1957), “Amor primário e Técnica Psicanalítica” (1965), “A Falha Básica”, 1968,
Seis Minutos por Paciente. Interações em consultas de medicina geral”, (1973),
entre outros.
Website:
http://www.tccr.org.uk/
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