Mary
Ainsworth, psicóloga canadiana, que nasceu em 1913 em Glendale – EUA – mas
mudou-se com a família para o Canadá aos 5 anos. Era a filha mais velha de
quatro raparigas de um casal de graduados que colocaram em grande destaque a
educação das filhas. Sempre com a intenção de estudar psicologia, licenciou-se
e doutorou-se em 1929,na Universidade de Toronto. A sua vida profissional
iniciou-se pelo ensino na própria faculdade. Alistou-se e integrou as forças
armadas femininas do Canadá em 1942 para a II guerra mundial - 1939 – 1942 -.
Depois da guerra, Mary Ainsworth regressou à faculdade em 1946. Casou 5 anos
depois , em 1950, e com o marido Leonard Ainsworth, e emigrou para Londres.
Trabalhou com John Bowlby na Clinica Tavistock.
As
suas investigações bem conhecidas sobre o attachement
e a vinculação, incidiram sobre os efeitos que a mãe tem sobre o latente. Dos
resultados dessas investigações destaca-se que quando a ligação ou vínculo ente
a mãe a o bebe se rompe, a criança enfrenta problemas de desenvolvimento. A
criança separada da mãe pode demonstrar dois tipos de apego ou attachement que se podem sintetizar da
seguinte maneira:
Se
não dá sinais de mal-estar ou desconforto pela separação, o apego é
caracterizado como ansioso – evitativo. Se demonstra desconforto e um mal – estar
crescente o apego é ansioso – ambivalente.
Em
1975, Mary Ainsworth obteve a titularidade como professora na Universidade da
Virgínia. Retirou-se do ensino em 1984. Recebeu várias distinções pelos seus
estudos sobre a vinculação e em especial o attachement
tais como o da Associação de Psicologia de Maryland em 1973 e uma medalha de
ouro da Fundação de Psicologia Americana. Faleceu em 1999.
As Obras que destacamos:
Child
Care and the Growth of Love - com John
Bowlby, 1965
Infancy
in Uganda, 1967
Patterns
of Attachment, com M. Blehar, E. Waters, & S. Wall, 1978
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