Daniel
Paul Schreber foi um dos pacientes de Sigmund Freud (1856-1939). Ficou
conhecido pelo sofrimento que o assolou até à morte: uma psicose paranoide com delírios e alucinações muito graves.
Nasceu em Julho de 1842, pertencia a uma família ilustre da burguesia
protestante alemã rígida de juristas,
médicos e pedagogos. Aos 42 anos, Daniel Schreber, já era um jurista reputado e
presidente do Supremo Tribunal da Saxónia. Nessa altura começou a dar sinais de
distúrbios mentais. Depois de várias recaídas e internamentos, Paul Schreber
redigiu as suas memórias – “Memórias de
um Doente dos Nervos” – 1903 que o ajudou a recuperar. Contudo, a loucura
fez parte da vida deste jurista e aos 68 anos, em Abril, de 1910 faleceu no
manicómio de Leipzig.
Das memórias da sua vida, descrevem-se sofrimentos
extremos, delírios vivenciados como realidade agudizante tais como o de ter vivido
sem estomago e sem vesicula, tendo comido
a laringe. Sigmund Freud, publicou a sua história e em especial o
sofrimento de um homem que vive num neo-realidade de sofrimentos reais, em
1911, sob o titulo “O Caso Schreber”.
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